A desratização consiste no controle de roedores através de iscas raticidas posicionadas em armadilhas.
Estas iscas podem ser apresentadas na forma granuladas, parafinadas, produtos em pó, gaiolas tipo arapuca e iscas adesivas sem veneno. Todos estas iscas apresentadas são de uso profissional e somente empresas especializadas em controle de pragas urbanas ou rurais devem fazer sua manipulação.
As iscas são a base de anticoagulantes, não tendo efeito imediato (os roedores levam de 07 a 10 dias para morre), pois, se fosse imediato, faria com que os outros ratos da colônia percebessem o fato e não comessem mais a isca. Os mais indicados são de dose múltipla, ou seja, os roedores deverão ingerir as iscas por dias seguidos, pois desta forma eles não percebem o que está causando a morte da colonia e continuam a ingerir a isca.
São feitas normalmente com pequenos grãos de cereais em pedaços com partículas variadas, podendo ser de grãos integrais, de milho e até de farinha de carne.
São blocos parafinados, resistentes a umidade, indicados não só para áreas cobertas ou armadilhas, como também para serem colocados através de arames em esgotos, galerias subterrâneas, ralos, etc.
Possui espessura finíssima e devem ser aplicado nas soleiras das tocas, nas trilhas e nas passagens dos roedores. Este pó adere às patas e pêlos. Posteriormente, ao realizarem sua higiene lambendo o corpo, os roedores morrem com o efeito cumulativo do raticida.
A introdução de produtos químicos no local leva ao aumento da mortalidade na população de ratos, porém ao cessar o tratamento, a colonia pode se recompor facilmente. Por isto o controle Integrado é fundamental, além do monitoramento da área tratada, para que, ao menor indício de aparecimento de roedores, o tratamento possa ser novamente aplicado, reduzindo a quantidade de produto utilizado e tempo de sucesso no tratamento.
Para um melhor controle, também é preciso interferir no ambiente, para que haja um Controle Integrado buscando as causas da infestações, a eliminação da origem do problema e a prevenção. Para isso, algumas medidas são importantes:
1 - Acondicionar corretamente os alimentos dentro de recipientes que os ratos não consigam abrir ou roer.
2 - Inspecionar periodicamente os locais predispostos à infestação de ratos, como rede de esgoto, terrenos abandonados, madeiras e telhas amontoadas no fundo do quintal ou garagem;
3 - Vedar frestas ou vãos que possam servir de porta de entrada para o ambiente interno;
4 - Colocar telas ou sacos de areia nos ralos para evitar que esses animais entrem através de ralos, encanamentos ou outros orifícios;
5 - Evitar o acúmulo de entulhos e materiais inuteis que possam servir de abrigo às pragas urbanas;
6 - Não deixar os lixos a céu aberto, sempre os colocando em sacos plásticos amarrados e dentro de recipientes com tampa.
É importante se atentar que é comprovado que o número de ratos de uma colônia é biologicamente controlado de acordo com o espaço e a quantidade de alimentos disponíveis. Assim sendo, a colonia em equilíbrio deve manter um número constante de membros. Se o combate pelo homem for incompleto, a tendência é que o número de ratos aumente. Desta forma o controle deve ser feito de forma constante, técnica, racional e decisiva.